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FORA DO PÓDIO POR CULPA PRÓPRIA

O SC Braga foi a Vila do Conde ainda com esperança de chegar ao pódio. Pela segunda vez esta época, a outra foi na Taça de Portugal, os Gverreiros do Minho tiveram a companhia numerosa dos seus Gverreiros na bancada e, pela segunda vez, os adeptos saíram tristes pelo resultado. Os comandados de Abel Ferreira sabiam que só a vitória os poderia guindar ao pódio, obviamente aliada a uma derrota do Sporting no terreno do Marítimo, pelo que se previa uma entrada forte, mas aquela chance clara saída da cabeça clara de Paulinho foi um desperdício que não se recomenda e uma exceção no marasmo que foi o futebol da equipa. Dirão alguns que os adeptos estão mal habituados, mas eu prefiro que a exigência seja elevada em vez da resignação. O Rio Ave chegou ao golo perto do intervalo, numa lição perdida em relação ao que acontecera com o Boavista, e o empate poderia ter chegado de imediato. Mas não chegou, como não chegavam boas notícias da Madeira, uma vez que o Marítimo chegou à vantagem mas sofreu o empate um minuto depois. O segundo tempo, foi novamente de uma apatia geral confrangedora e nem as chances claras que surgiram de forma escassa foram aproveitadas. Quem sentia conforto era o Rio Ave que faz do antijogo a sua arma maior, o que lhe é permitido várias vezes pelos diferentes árbitros. Em Vila do Conde surgem sempre coisas estranhas e até os adversários são contagiados por essa vontade estranha de não querer jogar futebol.

Para a história fica uma derrota que a fraca exibição justificou e a certeza de que a derrota sofrida pelos leões na Madeira não foi aproveitada pela equipa de Braga, que desta forma fica fora do pódio por culpa própria. Na mente dos braguistas estava ainda a perda inglória de quatro pontos nos descontos, frente a Feirense e Boavista, que aliada a esta derrota significou perder o segundo lugar e o eventual acesso à Liga dos Campeões, com todas as implicações que daí advêm.

No final do jogo, os adeptos despediram-se da equipa da forma habitual, não esquecendo a grande campanha realizada, apesar de ficar a sensação de que era perfeitamente possível ter ficado mais acima. Que a excelente pontuação obtida seja a base da preparação da nova temporada e que os responsáveis saibam construir um plantel competente, capaz de fazer sonhar os braguistas, que querem muito ver “fazer aquilo que ainda não foi feito”, como gosta de dizer o Comandante Abel Ferreira. Em Vila do Conde despediram-se de Braga André Horta e Jefferson, que estavam emprestados, o que deve fazer ponderar bem os empréstimos na hora de decidir quem integrará o próximo grupo para Abel Ferreira trabalhar. Mais algumas saídas acontecerão, inevitavelmente, pelo que é mesmo necessária muita astúcia na escolha dos jogadores a contratar.

O SC Braga B perdeu no terreno do despromovido Sporting B. Os leões entraram em campo com a finalidade de tentar arrastar o adversário consigo para o caminho indesejado da despromoção, o que não conseguiria no final. Os arsenalistas de Wender perderam por 1-0, mas a vitória do Cova da Piedade frente ao União da Madeira bastou para garantir a manutenção, o que se revela um prémio justo para a jovem equipa e para a boa recuperação efetuada sob o comando do atual treinador. Foi muito tempo perdido com o técnico anterior, mas felizmente a despromoção foi evitada mesmo sobre o limite. Parabéns Wender Said pelo objetivo atingido. Resta agora saber o que vai acontecer com esta equipa, com a certeza de que o caminho está aberto para as decisões, sobre o futuro, que forem consideradas mais convenientes.

Os juniores A do SC Braga sofreram um empate caseiro diante do V. Guimarães, o que deixa caminho bem aberto ao Benfica na conquista do título, apesar de manter a equipa no segundo lugar. A diferença pontual permite à equipa da luz pensar numa conquista que aparenta ser tranquila.

A equipa feminina voltou a golear o Ouriense, desta vez por 6-0, o que perfez um total de 10-0 nas duas mãos. Esta vitória garante a presença no Jamor, já no próximo dia 27 de maio, para defrontar o Sporting novamente, numa reedição da última final. A equipa surge nesta fase em condições de lutar claramente pela vitória na prova rainha. Espero que o Jamor volte a ter mais encanto, vestido de vermelho e branco.

Uma palavra final para a equipa masculina de basquetebol que coroou a sua boa época com uma subida de divisão, a concluir um trabalho difícil e competente dos seus responsáveis. Parabéns.

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