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Euro das surpresas

O Euro 2020 caminha a passos largos para o seu epílogo. A celeridade é tanta que nem se percebe a passagem do tempo.

Portugal esteve, na fase de grupos, integrado no apelidado “grupo da morte”, que apurou França em primeiro lugar, com 5 pontos, Alemanha em segundo lugar, com 4 pontos e Portugal em terceiro lugar, também com 4 pontos, e deixou pelo caminho a Hungria, que empatou com a França, em casa, e com a Alemanha, em terras germânicas, tendo estado próxima da vitória nos dois jogos. Mesmo contra Portugal, jogo em que perdeu 3-0, esteve a vencer, mas o VAR invalidou o golo, ou seja, foram alguns centímetros a separar outra façanha dos magiares.

Os oitavos de final fizeram jus ao nome do grupo que Portugal integrara, uma vez que, nessa fase, foram eliminados Portugal, diante da Bélgica, a França, frente à Suíça, e a Alemanha, que tombou com estrondo frente à Inglaterra. O grupo da morte passou a ser apenas uma recordação, que a mente ainda conserva, dado que a sua destruição ainda é recente. Acredito que António Damásio explique isto da memória bem melhor do que eu.

Os quartos de final já se disputaram, tendo resultado daí os seguintes jogos para as meias-finais: Inglaterra x Dinamarca e Itália x Espanha. Os dois duelos prometem, ainda que o mais apetecido seja mesmo o confronto entre os italianos, que encantam o mundo pela beleza do seu futebol, e os espanhóis, cuja fúria é por demais conhecida.

Neste Europeu há, para já, dois registos negativos, que são o fim precoce da carreira do dinamarquês Eriksen, que no primeiro jogo viu a ciência devolvê-lo à vida depois de a ter “perdido” e o italiano Spinazzola, que se lesionou com gravidade perto do fim de embate frente à Bélgica, nos quartos de final, cujas lágrimas de sofrimento não deixaram ninguém indiferente.

O contexto pandémico atual, que condiciona qualquer preparação, e a elevada quantidade de jogos de alguns atletas dão que pensar, uma vez que, por vezes, é pedido aos atletas um esforço quase sobrenatural, em prol dos interesses envolvidos no futebol dos nossos dias.

O SC Braga prossegue a construção do seu plantel e a preparação intensa que se verifica em cada pré-época. Registo as saídas de Ricardo Esgaio, de regresso ao Sporting, numa transação que não desagradou a nenhuma das partes envolvidas, de Sporar, que terminava empréstimo, Gaitán, que terminou a sua ligação como Gverreiro do Minho, onde deixou a espaços o perfume do seu futebol, Caju, que rumou ao Chipre e Zé Carlos, que irá rodar em Barcelos, à espera de ser utilizado e evoluir de modo a regressar a Braga no futuro.

Quanto às entradas, registo como mais significativas as de Paulo Oliveira, que promete acrescentar qualidade e durabilidade a um setor defensivo que estava necessitado disso mesmo, de Lucas Mineiro, que promete explodir em Braga e confirmar, a um nível mais elevado, a qualidade demonstrada em Barcelos, de Tiago Esgaio, que parece ter sido contratado para suprimir a saída do seu irmão, e de Mario González, cujo furor de Tondela, na época anterior, abriu o apetite de vários clubes, mas que acabou mesmo na bimilenar cidade de Braga. A juntar a estas entradas há, ainda, os regressos de Fabiano, depois de um empréstimo proveitoso à Académica e de Fábio Martins, cuja integração no plantel deixa água na boca dos braguistas, desejosos de ver em campo a sua qualidade, que tarda em confirmar-se verdadeiramente nos arsenalistas do Minho.

A semana que agora inicia traz os primeiros minutos de jogo, em modo particular, numa fase importante de consolidação dos trabalhos do grupo de Carlos Carvalhal.

Aguardemos as próximas novidades em Braga, onde é tradição estar a porta aberta, neste caso para entradas e saídas de jogadores.

In zerozero

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