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ESTAR PRESENTE

O SC Braga começou bem cedo a sua época na busca do primeiro objetivo que consistia em chegar à fase de grupos da Liga Europa, o que viria a conseguir depois de ultrapassadas duas eliminatórias através de três vitórias e um empate. Posteriormente, o sorteio ditaria que os arsenalistas tivessem no seu grupo a companhia de Hoffenheim (Alemanha), Ludogorets (Bulgária) e Basaksehir (Turquia), três equipas provenientes da Liga dos Campeões.  O apuramento era um objetivo definido e viria a ser conseguido de forma brilhante, depois de os Gverreiros do Minho terem vencido o seu grupo, num percurso a todos os títulos brilhante. O símbolo bracarense foi elevado com notoriedade por essa Europa fora. Segue-se, em fevereiro próximo, o confronto com o Marselha, que traz desde logo à memória o roubo das chuteiras, aquando da visita ao Vélodrome na época 2015/2016.

Na taça de Portugal o SC Braga caiu em Vila do Conde, num jogo em que Tiago Martins muito contribuiu para essa eliminação, depois de uma arbitragem miserável. O árbitro não viu a expulsão de Cássio por duas vezes, um golo que entrou e não valeu, uma agressão bárbara de Guedes a Raul Silva, um penálti não assinalado, cometido por Cássio sobre Paulinho perto do fim do jogo e um fora de jogo a Esgaio inventado, quando este seguia isolado para a baliza. Foram erros a mais e sempre para o mesmo lado.

A Taça da Liga terá a sua final four em Braga, já neste mês de janeiro, com as presenças do V. Setúbal, Sporting, Porto e Oliveirense, a grande surpresa. Ora, a escolha da cidade de Braga acrescentou muita importância à competição na ótica dos adeptos braguistas, que começaram por eliminar o Boavista no Bessa e festejar a chegada à fase de grupos, onde encontravam o Benfica, V. Setúbal e Portimonense, num calendário desequilibrado, que colocava os dois primeiros jogos na Luz e em Setúbal, fechando em casa frente aos algarvios. O empate conseguido em Lisboa frente ao Benfica abria boas perspetivas aos comandados de Abel Ferreira, que seriam fortalecidas com novo empate das águias em casa frente ao Portimonense, na segunda jornada. O SC Braga dependia apenas de si para jogar a fase final em sua casa, mas uma prestação incompreensivelmente fraca frente aos sadinos valeu uma derrota e o consequente apuramento setubalense logo à segunda jornada. A fechar a fase de grupos jogava-se na Pedreira uma espécie de amigável entre SC Braga e Portimonense, que viria a terminar de forma pesarosa com um empate 2-2, depois de atingida uma vantagem de dois golos que a equipa não soube guardar. Terminava assim a competição no ano de 2017, que registou uma despedida triste, exigindo da equipa uma resposta positiva no novo ano nas competições em que ainda se encontra.

Na liga portuguesa o SC Braga está a fazer uma campanha dentro do expectável e não tivessem ocorrido as influentes arbitragens negativas nos jogos da Alvalade, que custaram a perda de dois pontos que estavam ganhos e nos Barreiros, que se traduziu numa derrota injusta, como injusto já seria um empate, frente ao Marítimo, num jogo em que Rui Costa evidenciou a fraca qualidade global da arbitragem portuguesa, a luta pelo topo era uma realidade. O ano de 2018 trouxe, num curto espaço de três dias, duas vitórias aos Gverreiros do Minho, no Bessa por 3-1 e em casa frente ao Rio Ave por 2-1, numa boa arbitragem do Senhor Vasco Santos, que os coloca na disputa pelo pódio da liga portuguesa. Adivinha-se escaldante o próximo confronto com o Benfica na Pedreira, marcado para o próximo sábado às vinte horas e trinta minutos.

O projeto que está em marcha em Braga, visando “conseguir o que ainda não foi conseguido” como disse recentemente Abel Ferreira, desafia a cidade de Braga, bem como a região envolvente, a estar presente na “Pedreira” quando a equipa joga. O frio, o calor ou a chuva não podem servir de desculpa permanente para não ir ao estádio, que fica indubitavelmente mais bonito quando está “vestido” de vermelho e branco. Por isso, venham para as bancadas e apoiem esta equipa que bem merece.

As recentes lesões de longa duração de Fransérgio e Ricardo Ferreira recomendam uma incursão assertiva no mercado de janeiro, contratando de forma cirúrgica, dotando o plantel da qualidade que lhe permita lutar pelos primeiros quatros lugares e preparar o futuro de modo consistente, ainda que isso possa ser feito contra tudo e contra todos.

Bom ano novo de 2018 para todos, com votos de sucessos e muitas vitórias para a família braguista.

 

Foto de Joaquim Lima

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