O último jogo do SC Braga, disputado em Alvalade, tornou demasiado evidente como os três eucaliptos apenas pretendem continuar a tirar partido das suas influências sobre as arbitragens nos jogos em que participam. Mas o sistema montado vai muito além do trabalho dos árbitros, pois inclui a implementação do VAR, que veio “limpar” os erros graves que eles cometem impunemente nos estádios portugueses, a pressão sobre os avaliadores dos árbitros, com todo o condicionamento inerente, a manipulação dos comentadores desportivos e de arbitragem, sempre em proveito próprio. Este é o sistema que apodrece o futebol.

Os erros graves de Carlos Xistra já foram amplamente debatidos, com o SC Braga a reagir oficialmente e de forma enérgica, cuja resposta leonina surgiu de forma vil por intermédio do diretor de comunicação Nuno Saraiva, que é uma marioneta nas mãos de Bruno de Carvalho, figuras que denigrem a grande instituição Sporting Clube de Portugal, que outrora era muito respeitada. Na mesma noite do jogo de Alvalade, Pedro Henriques analisou na TV os lances por si considerados mais polémicos, deixando a nu que a independência que ele mostrava e pela qual era respeitado era coisa do passado, uma vez que a análise que fez em relação ao último lance do jogo, que acabou por determinar o resultado, revelou uma parcialidade inaceitável a favor dos leões e em prejuízo da verdade e do SC Braga.

Os adeptos têm um papel ainda mais importante nos próximos tempos, tanto na construção de uma união superior, como em não deixar cair no esquecimento as maldades de que o clube tem sido alvo. Aproximam-se jogos de elevada importância e com caráter de decisão, pelo que todos seremos necessários para ajudar esta equipa a ganhar, uma vez que o valor ela já revelou. A família braguista tem que estar cada vez mais unida, mantendo-se junto no apoio à equipa, a começar já no próximo sábado em Vila do Conde, onde se espera um mar de gente gverreira. Eles não querem, mas vão ter e contar connosco.

Os dirigentes dos eucaliptos estão preocupados apenas com a sua soberba de ganhar sem olhar a meios, com a anuência dos responsáveis do futebol. São esses dirigentes que fazem o tal sistema, que condiciona os árbitros e as arbitragens, com reflexos nos resultados de vários jogos. São esses dirigentes que querem fazer mal ao futebol, que secam tudo à sua volta, pelo que os clubes que não integram o grupo restrito dos “autoproclamados grandes”, devem tentar mudar o futebol em conjunto, sob pena de ele morrer de forma lenta. Para ganhar não pode valer tudo.

Esta época traz uma situação nova ao futebol português em relação às últimas épocas, uma vez que apenas uma equipa entra na Liga dos Campeões e outra acede às eliminatórias de acesso, algo que parece escapar a algumas pessoas, mas que de facto está a criar condições de pressão inconcebível sobre as arbitragens, com prejuízo para os adversários dos eucaliptos, semana após semana.

O SC Braga não pode abandonar a luta e deve prosseguir o seu caminho, rumo ao sonho que move as nossas mentes, desejando que haja uma evolução rápida na utilização do VAR, que seja capaz de trazer mais verdade desportiva, em vez de estar ao serviço do sistema instituído no futebol português, que protege regularmente três clubes habituais.

Têm sido diversos os casos de violência nos estádios e nos pavilhões na presente temporada. Urge tomar medidas para travar esta onda crescente de violência, sob pena de surgirem no futuro acontecimentos dramáticos. Estes acontecimentos fazem muito mal ao futebol, contribuindo fortemente para a debandada das pessoas nos estádios do futebol português.