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DIMENSÃO EUROPEIA

O SC Braga foi à Alemanha defrontar o Hoffenheim, na estreia da fase de grupos atual edição da Liga Europa. Os alemães recebiam os bracarenses na liderança da liga alemã, depois de terem vencido o Bayern de Munique, no fim de semana anterior, posição perdida com o empate caseiro do último domingo, o que por si só atestava as grandes dificuldades que os comandados de Abel Ferreira iriam sentir. Mas os Gverreiros do Minho já apresentam uma grande experiência europeia, o que lhes permite vencer etapas difíceis, como esta era claramente à partida. Refira-se que o SC Braga já venceu equipas de todos os países que se situam à frente de Portugal no ranking da UEFA, o que sublinha a capacidade bracarense, que chegou à épica final de Dublin frente ao FC Porto, em 2011, então sob o comando de Domingos Paciência e tem, ainda, no seu currículo a Taça Intertoto, um troféu oficial da UEFA, conquistado em 2008, sob a liderança de Jorge Jesus. As regulares participações “uefeiras” e os resultados obtidos certificam de modo claro a dimensão europeia do SC Braga.

Foi num contexto de grandes dificuldades que os Gverreiros do Minho foram à Alemanha. O jogo até começou mal e a primeira parte foi dominada pelos alemães, que chagaram à vantagem com alguma naturalidade, algo que os jogadores nem festejaram, demonstrando uma arrogância que lhes sairia cara no final. Em cima do intervalo, J. C. Teixeira, que se estreou a titular em Braga com Abel Ferreira, marcou o seu primeiro golo, a culminar uma boa jogada conjunta. Qualquer momento é bom para marcar, mas imediatamente antes do intervalo causa efeitos bastantes positivos em quem marca, ao contrário da equipa que sofre. Por isso, não admirou que com poucos minutos decorridos no segundo período surgisse o segundo golo arsenalista, a culminar mais uma boa envolvência coletiva. Estava consumada a sexta remontada da época e a partir daqui houve necessidade de gerir o jogo, algo que foi feito com muita competência. A primeira vitória bracarense em terreno alemão estava consumada, o que colocou a equipa na liderança isolada do grupo, devido ao empate no outro jogo, entre Basaksehir, da Turquia e Ludogorets Razgrad, da Bulgária.

Na liga portuguesa, houve clássico na Pedreira, pois os jogos entre estes dois clubes vão muito além de um dérbi regional, com a visita do grande rival V. Guimarães, num jogo de características ímpares e que o torna sempre apaixonante. Assim, foi com muito público nas bancadas que os jogadores se entregaram ao jogo, onde a superioridade bracarense foi evidente e se traduziu numa vitória justa, que peca pela escassez dos números. Paulinho, um avançado que se afirma a cada dia que passa e que parece aproximar-se da seleção nacional, e o “faraó” Hassan marcaram, de cabeça, os golos do triunfo braguista por 2-1, para alegria dos seus adeptos. Os jogos de dificuldade elevada têm tido resposta competente da equipa de Abel Ferreira.

O calendário, desde o início da época, tem sido muito preenchido para os bracarenses e nesta fase, com muitos jogos em pouco tempo, não há lugar para grandes preparações dos jogos, dado o ritmo alucinante a que eles acontecem. Assim, é já amanhã que o SC Braga joga na luz para a primeira jornada de uma Taça da Liga, ou Taça CTT, cujos moldes da competição deixam muito a desejar. Não espanta por isso que Abel Ferreira faça rotatividade de jogadores na equipa, o que parece não ser entendido por alguns adeptos. Mas é o treinador quem trabalha com o plantel diariamente, pelo que nele deve ser depositada a confiança das funções para que foi confiado.

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