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COMPETIÇÃO INTENSA

O SC Braga iniciou mais uma participação europeia com uma deslocação longa à Ucrânia para defrontar o Zorya. Cientes das dificuldades que encerram estes jogos europeus, aumentadas pelo crescimento recente do adversário que tem ganho experiência internacional, os comandados de Abel Ferreira entraram em campo determinados a ficar na frente da eliminatória. Com os reforços Claudemir e João Novais na formação inicial, a reformular um meio campo que viu sair Danilo, Vukcevic e André Horta, os bracarenses registaram uma boa prestação global e obtiveram um empate 1-1 que coloca os Gverreiros do Minho na frente da eliminatória, que era um objetivo à partida. Dir-se-á que foi uma chance perdida de vencer na Ucrânia, mas o que vale mesmo é um resultado que mantém vivas as esperanças de seguir em frente, graças ao golo de Ricardo Horta. Em alguns momentos ficou a sensação de que teria sido possível ir mais longe no jogo e no resultado, mas com o apoio da Pedreira a próxima quinta-feira pode valer mais uma grande noite europeia. Apareçam, que juntos seremos mais fortes.

Na liga portuguesa, o SC Braga recebeu o Nacional da Madeira, de regresso ao convívio dos grandes, depois de uma época na segunda liga. Inesperadamente o jogo revelou mais emoções do que se antevia. Fransérgio parece estar de regresso à boa forma, tendo jogado a bom nível. Dyego Sousa, que fez um grande jogo, marcou por duas vezes e assistiu no terceiro golo, sendo o homem do jogo, ao passo que Ricardo Horta também marcou por duas vezes. O “vinte e um” marcou três golos em três dias e é, neste momento, o melhor marcador da equipa. Pelo Nacional marcou duas vezes Bryan Rochez. Assim houve três jogadores a bisar em Braga, num jogo em que os bracarenses cometeram erros defensivos que se devem evitar no futuro, a bem dos corações braguistas. A Pedreira engalanou-se e registou quase meia casa, parecendo até que os números pecavam por defeito, o que nem é novidade em Braga. Foi a resposta dos braguistas ao pedido de Abel Ferreira e seria bom que estes números se tornassem regulares nas bancadas do estádio belo e pouco funcional que um dia Souto Moura desenhou.

A próxima partida a nível interno é nos Açores, em mais uma viagem que por estes dias vem pouco a calhar, mas são as vicissitudes do calendário, pelo que não adianta lamentar, sendo mesmo importante arranjar soluções que conduzam a mais uma vitória. Em sete dias a equipa arsenalista realiza três jogos a valer, em que os resultados são muito importantes. A competição é intensa, num agosto muito ativo, pelo que é importante que a equipa tenhas boas respostas para dar a tamanha quantidade de jogos.

A equipa B foi a Paços de Ferreira e perdeu por 2-0. Depois de uma boa primeira parte, cinco minutos maus do central Inácio deitaram tudo a perder, primeiro na forma como foi batido no golo inaugural e depois na forma “inocente” como foi expulso. Os comandados de Wender têm muito potencial na equipa, onde falta a matreirice de outros competidores, mas existe ainda um longo caminho pela frente, rumo ao sucesso que deverá ser garantido pela conquista de vitórias, coisa que o difícil calendário de início não ajuda nada. O próximo jogo é, em Braga, contra o Estoril que desceu de divisão, à semelhança do Paços de Ferreira.

Pela primeira vez o SC Braga, tal como as outras equipas envolvidas, terá uma equipa de sub-23. A competição estreia esta época e os bracarenses jogarão sempre fora, ou seja, em Fão. Aos olhos dos adeptos, como eu, fica estranho ver a equipa jogar tão distante, onde lhe faltará certamente o apoio e o carinho das suas gentes. Parece demasiado longe a localidade para servir de “casa” aos jovens Gverreiros do Minho. Aliás, se a mudança dos sub-23 para Fão é discutível, a aquisição do centro desportivo deste clube requer, por certo, explicações, de modo a tornar compreensível esta opção estranha, que espero ver validada pelos futuros resultados.

 

Foto SC Braga

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