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COMEÇOU O CAMINHO DO JAMOR

O SC Braga começou o caminho que o pode levar ao Jamor com uma deslocação a Leça da Palmeira, para defrontar uma equipa do terceiro escalão, que já conheceu tempos áureos na década de noventa, quando disputou algumas épocas a liga principal. Avisado pelas diversas eliminações de equipas da primeira liga, o treinador Ricardo Sá Pinto incutiu nos seus atletas um espírito vencedor, na busca imediata do triunfo e, consequentemente, do apuramento para a quarta eliminatória. O técnico escalou uma equipa com diversos jogadores que apresentavam pouco tempo de utilização, ávidos de oportunidades de mostrarem que merecem mais tempo de jogo, onde o destaque maior vai para a estreia de Trincão como titular da principal equipa bracarense, além da primeira aparição no onze inicial de Agbo e do regresso do capitão Wilson Eduardo como primeira escolha, depois de debelada a lesão que o afastou por um período de tempo considerável.

Os Gverreiros do Minho controlaram sempre o jogo e o adversário, chegando à vantagem com a naturalidade que a competência do seu plantel permitiu. O golo inaugural foi obtido por Wilson Eduardo, que correspondeu com eficácia a uma boa assistência de Trincão sobre o lado direito, proveniente de uma boa jogada coletiva. A vantagem arsenalista subiria para dois golos antes do intervalo pelo pé direito de Ricardo Horta, que finalizou uma excelente assistência de Rui Fonte, após uma boa iniciativa individual. A equipa de Ricardo Sá Pinto surgiu no segundo tempo concentrada e chegaria ao terceiro golo, novamente por Wilson Eduardo, que finalizou de modo fácil uma assistência primorosa de Rui Fonte, numa jogada em que Trincão teve uma intervenção determinante. 

A vantagem obtida e o controlo da partida permitiram a gestão que o técnico considerou mais adequada, tendo em mente a importante partida da próxima quinta-feira, na Turquia, para a fase de grupos da Liga Europa. Antes do fim os leceiros foram justamente premiados com um golo, que valorizou a entrega da equipa e a exibição realizada, mostrando que neste escalão existem jogadores e treinadores desejosos de uma oportunidade para subirem patamares competitivos. Nota para a boa presença de adeptos braguistas, que quiseram apoiar a equipa, apesar das condições climatéricas adversas observadas. Nota final para a troca de aplausos entre as assistências das duas equipas, que contrariaram inequivocamente a classificação de “jogo de alto risco” atribuído pela polícia, de um modo desproporcionado. Aqueles momentos registados depois do fim do jogo foram uma vitória do futebol e uma lição pata todos, de que é possível ir aos estádios sem quaisquer ideias de violência. Os meus parabéns sinceros.

A equipa feminina recebeu e venceu a CF Benfica por 4-0, depois de mais uma exibição segura e competente. A nível interno há a lamentar, esta época, a derrota imerecida no terreno do Sporting, na abertura do campeonato, além da supertaça desperdiçada para o Benfica. A justiça no futebol faz-se de resultados, pelo que nos momentos decisivos esta equipa precisa de crescer. A nível internacional as Gverreira viveram momentos altos na Liga dos Campeões, chegando a um nível nunca antes conhecido por equipas lusas.

A equipa de sub19 cedeu um inesperado empate caseiro a dois golos frente ao Leixões, mas mantém a liderança destacada da competição, antevendo-se desde já um jogo forte na próxima jornada frente ao Porto, um crónico candidato à vitória final. Ao nível da formação, destaque ainda para os triunfos dos sub17, por 5-1 em Merelim e dos sub15, em Barcelos, frente ao Gil Vicente, por 3-2, que permitiu a manutenção da liderança da sua série, nesta primeira fase.

Ir ao estádio ver o SC Braga é ser parte integrante de um projeto.

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