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COMEÇOU NA TROFA UM CAMINHO DIFÍCIL

O jovem Gverreiro Francisco Moura viveu emoções fortes nos últimos tempos, tendo passeado classe no estádio da Luz, onde marcou dois golos que jamais esquecerá, e quando parecia que o caminho do sucesso estava muito mais iluminado eis que surge o infortúnio de uma lesão grave e inoportuna, como são certamente todas as lesões. Moura, que Carlos Carvalhal fez questão de manter no plantel, é forte e regressará por certo com a vontade de reencontrar o caminho da felicidade e do êxito que caracterizam um Gverreiro. Os meus votos de uma recuperação plena e no tempo certo, pois as coisas devem acontecer sempre no tempo próprio.

O SC Braga começou na Trofa um caminho que se antevê difícil, mas que pode terminar bem, na Taça de Portugal. Mas nesta competição a sorte é muito importante, pois os sorteios podem criar caminhos mais ou menos acessíveis. Aguardemos pelo futuro, pois o presente fez-se de um triunfo complicado no terreno do Trofense.

Para o jogo da Trofa o técnico bracarense não foi de modas e apenas procedeu a duas alterações no onze que vencera na Luz, deixando Matheus a descansar, por opção, e estreando Tiago Sá. A outra mexida foi forçada pela referida lesão de Moura, tendo entrado Abel Ruiz para o seu lugar. Aliás, seria mesmo o jovem espanhol a inaugurar o marcador, perto do intervalo, dando justiça ao marcador, num momento de homenagem coletiva ao colega azarado ausente. O segundo tempo começou com um penalti ridículo, que o árbitro decidiu assinalar, e que deu ao Trofense a igualdade, de modo surpreendente. Até final, houve algumas chances claras de golo desperdiçadas, até que Galeno marcou o golo da vitória, já nos descontos, após uma boa jogada coletiva. Uma palavra para o bom jogo da equipa da Trofa, que parece bem orientada por um treinador jovem, cuja lucidez, competência e honestidade, lhe permitem acalentar a ambição de em breve subir patamares na sua carreira.

O jogo, tão disputado, merecia ter um árbitro de qualidade superior. Bem sei que falar de arbitragem contra um adversário que joga dois escalões abaixo não é positivo, mas a fraca qualidade exibida teria recomendado um cuidado acrescido na nomeação de alguém mais competente.

O objetivo de seguir em frente foi atingido, sem brilhantismo, mas com justiça, ainda que se lamente algum desgaste indesejado para a fase intensa de jogos que se segue.

Paulinho regressou a Braga, depois de ter participado em três jogos da seleção, todos incompletos, e ter marcado dois golos na sua estreia, o que faz com que ele guarde a camisola utilizada, como ele próprio referiu à NEXT, o canal de televisão do clube. Foi um regresso revigorado na autoconfiança, ainda que até tenha estado infeliz na finalização, mas o futuro promete, de cabeça limpa e de motivação reforçada.

Agora não há tempo a perder, pois nos próximos sete dias há as visitas do Leicester, na quinta-feira para a Liga Europa, e do Farense, no domingo, à Pedreira, onde a vitória será determinante para manter o atual segundo lugar, importante na decisão do adversário a defrontar, em dezembro, na Taça da Liga.

Falando em classificação não se entende a persistência do jornal OJOGO em manter errada a classificação, à luz dos regulamentos atuais das competições, numa insistência inaceitável de informar mal os seus leitores. Lamentável, mas nada que espante em Portugal, uma vez que não é uma situação isolada.

Foto SC Braga

In zerozero.pt

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