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(BI) CAMPEÕES EUROPEUS DE FUTEBOL DE PRAIA

O Estádio do Viveiro, na Nazaré, proporcionou novos momentos de brilho elevado e de grande alegria, no futebol de praia. O SC Braga revalidou o título europeu, pelo que podemos dizer que somos campeões. Para ser mais rigoroso, nós somos bicampeões europeus de futebol de praia. 

O SC Braga viu sair vários campeões da época passada para outros clubes e o treinador anterior, pelo que houve necessidade de reformular o plantel e definir, de modo consciente, quem seria o treinador. Ora, para o cargo de técnico foi escolhido Bruno Torres, que deste modo acumulava as funções de capitão e de treinador, numa escolha presidencial, que acolhia consenso entre a família braguista. O perfil de Bruno Torres e a sua dedicação aos arsenalistas eram premiados, num desafio prematuro, mas para o qual estava preparado. O treinador chamou o seu irmão, António Torres, para o auxiliar nesta tarefa complicada de revalidar os títulos europeu e nacional. O novo treinador e capitão de equipa mostrou que a escolha foi acertada, através da conquista do título europeu. Sob a sua alçada, o plantel foi construído com muito critério, pelo que a união que se observou nos diversos jogos não era fruto do acaso.

A competição Euro Winners Cup, a Liga dos Campeões de futebol de praia, decorreu na Nazaré durante uma semana. A fase de grupos mostrou uma equipa dos Gverreiros das areias muito forte, através de três goleadas, frente ao SK Bosnia Online EU Teplice por 14-2, ao Marseille Beach Team por 9-2 e ao MFC Spartak por 11-0. Nos oitavos de final, a vitória aconteceu frente ao Nõmme BSC Olybet por 9-2. Seguiu-se, nos quartos de final, a equipa italiana do Happy Car Sambenedettese BS, com vitória bracarense por 4-2. Nas meias-finais, os arsenalistas venceram por 3-1 o BSC Lokomotiv Moscow, num grande jogo. A final de domingo colocava frente ao SC Braga o BSC Kristall, da Rússia, um adversário difícil, sendo até aqui a única equipa a vencer duas vezes a competição. O jogo, de elevada qualidade, foi uma autêntica promoção da modalidade, perante um estádio completamente cheio. O primeiro período decorreu sob o signo do equilíbrio e o nulo no primeiro intervalo era o seu reflexo. No segundo período, o SC Braga adiantou-se no marcador por intermédio de Bernardo Botelho, mas o empate chegou pouco depois. A vantagem bracarense chegaria novamente, desta vez por Bokinha, mas os russos empatariam novamente. O terceiro período trouxe a primeira desvantagem na competição para os Gverreiros do Minho, mas já dentro do último minuto surgiu o empate 3-3, na conversão de um penálti por Filipe Silva, que assim devolvia a esperança ao representante português nesta final de renovar o título. O prolongamento nada trouxe de novo, a não ser a confirmação de Dona como melhor guarda-redes do torneio, pelo que o desempate ocorreu nos pontapés da marca de grande penalidade, onde a vitória por 5-4, num total de 8-7, sorriu aos comandados de Bruno Torres, que assim festejaram novamente nas areias da Nazaré, numa casa que voltou a ser sua. Marcaram no desempate, com eficácia total por parte dos bracarenses, Bokinha, Filipe Silva, Bê Martins, Leo Martins e Bernardo Botelho. Foi rija a merecida festa arsenalista que se seguiu e que teve muitos adeptos nas bancadas, entre eles o Presidente António Salvador. Agora é tempo de preparar convenientemente o campeonato nacional, com a finalidade de renovar o título que atualmente é nosso. Será uma luta dura, a exigir Gverreiros autênticos nas areias.

No futsal, o SC Braga/AAUM recebeu o Benfica e perdeu por 2-3, num jogo que começou muito mal para os comandados de Paulo Tavares e contava para as meias-finais da liga portuguesa. A lamentar o confronto entre adeptos das duas equipas antes do encontro, com os adeptos benfiquistas a deslocarem-se em carrinhas sem identificação, numa estratégia habitual, que dificulta o trabalho da polícia. O desporto não pode ser usado para confrontos, cuja violência deve ser severamente castigada, antes que uma tragédia aconteça novamente em Portugal. Violência e desporto não combinam, definitivamente, pelo que é bom que todos interiorizem isso.

A nova época está a ser preparada cuidadosamente, onde não entra Mauro, que confirma agora o fim prematuro da sua carreira. Este jogador brasileiro, que era um dos capitães da equipa e um grande profissional, termina de modo precoce a sua etapa como atleta. Ainda sem uma definição, desejo as maiores felicidades a Mauro, qualquer que seja a sua escolha para o futuro.

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