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BELEZA NO FECHO DE UM ANO ÍMPAR NA PEDREIRA

Os jogos do SC Braga na Pedreira terminaram por este ano, com a receção ao Feirense. O encontro traduziu-se numa goleada, obtida na sequência de uma boa exibição, e merecia claramente mais gente em tão distinta despedida. Houve, por isso, beleza no fecho de um ano ímpar na Pedreira, onde apenas se registou uma derrota, pelo que se tornou numa verdadeira fortaleza dos Gverreiros do Minho, esta “casa” onde atuam.

O jogo entre bracarenses e fogaceiros foi disputado numa noite fria e chuvosa, com os jogadores da casa a fazerem questão de se despedirem a preceito dos seus fiéis adeptos. O Feirense surgia em Braga na condição de aflito e a lutar por todos os meios pelos pontos em disputa, mas pela frente tiveram uma equipa competente, cuja luz maior foi Dyego Sousa que marcou três golos e teve uma noite para nunca mias esquecer. O avançado brasileiro, que está disponível para jogar pela seleção portuguesa, abriu o livro com um golo que mostrou as suas elevadas capacidades físicas e técnicas, perto da meia hora de jogo e, ainda antes do intervalo, correspondeu de cabeça a um passe de muita classe de Xadas, que foi titular pela primeira vez esta época. O jovem jogador sairia na segunda parte, após uma lesão que o levou às lágrimas. Desejo que a lesão não seja grave e o atleta possa regressar rapidamente à competição. O melhor marcador da liga mora em Braga e viu esse estatuto reforçado após marcar mais um golo, desta vez na conversão de uma grande penalidade, antes de sair do relvado debaixo de aplausos dos adeptos presentes, que fizeram questão de entoar o seu nome numa voz bem audível.  A boa exibição seria culminada na conversão de nova grande penalidade, por Wilson Eduardo, após um derrube do guarda redes feirense a Paulinho. Mais um jogo sem sofrer golos certifica o desempenho competente de Tiago Sá na baliza arsenalista, prometendo ser o seu dono por muitos e bons anos. O que o coloca certamente na rota da seleção principal de Portugal. A despedida da equipa de Abel Ferreira dos seus adeptos foi uma demonstração de harmonia entre as duas partes, a convidar por certo mais almas braguistas a marcar presença nas bancadas.

A equipa B, depois de uma goleada memorável frente ao Mafra, foi à Cova da Piedade perder por 2-1, depois de ter estado em vantagem e sofrendo dois golos de um adversário que tinha um jogador a menos em campo, devido a expulsão. Espero que a equipa reaja rapidamente a tamanha adversidade.

A equipa feminina confirmou a sua liderança, com uma goleada por 7-0 ao Vilaverdense. Os golos de Laura Luís, que obteve um póquer, Vanessa, Daniuska e Paulinha coloriram o marcador final, em mais uma demonstração de capacidade e competência da equipa liderada por Miguel Santos.

Ao nível de formação este foi um fim de semana negro, uma vez que nenhuma das equipas conseguiu vencer, como se descreve a seguir, registando-se os empates dos sub-23 e dos sub-19 e as derrotas dos sub-17 e sub-15.

A jornada 13 voltou a ser de “azar” para as arbitragens dos autoproclamados grandes, que foram tendenciosas. O maior destaque negativo vai para o jogo do Sporting que em Alvalade esteve a perder contra o Nacional por 0-2, mas mais uma arbitragem incompetente de Fábio Veríssimo, ajudou imenso a uma vitória final. O juíz da partida viu Bas Dost cair duas vezes na área sozinho e resolveu marcar duas grandes penalidades, que o VAR não corrigiu, de forma inacreditável, com o primeiro penálti inexistente a reduzir a diferença para um golo apenas e a ressuscitar um leão que parecia condenado ao insucesso neste jogo. Por agora, cada vez que o holandês aparece na relva torna-se motivo de suspeição e de castigo injusto para os adversários. Está na moda que a tecnologia serve para analisar todos os lances que favoreçam os clubes do sistema, ao passo que os outros clubes são descriminados nesse aspeto. Há um abuso do VAR para ajudar tecnologicamente e sem qualquer vergonha esses clubes, criando uma luta ainda mais desigual com os outros competidores, especialmente o SC Braga, que ousa lutar pelos mesmos objetivos. Assim não dá e a maioria dos clubes tem que dizer basta!

Na Taça de Portugal, a viagem a Setúbal traduziu-se numa jornada de muito sofrimento. O minuto 87 foi de azar bracarense, pois Dyego Sousa viu a conversão do penálti bater na trave e Raul Silva foi expulso, ao ver o segundo amarelo. No prolongamento, a jogar com dez elementos, o SC Braga chegou ao triunfo pela cabeça de Pablo, que entrara pouco tempo antes. Terminou bem o jogo, em perfeita comunhão entre adeptos e equipa. Nota para uma homenagem dos Gverreiros da bancada ao jogador sadino Nuno Pinto, que luta agora contra uma doença grave. Boa sorte, Nuno Pinto.

Ser Gverreiro é uma forma de vida.

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