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Balanço de 2021

O artigo de hoje é o primeiro de 2022, pelo que é com ele que dou as boas-vindas ao novo ano e faço um balanço do anterior.

Sobre o tempo que agora começa, desejo que ele possa trazer aos braguistas motivos para sorrir e que a pandemia caminhe para o seu termo, de modo a trazer de volta a normalidade que todos desejamos para as nossas vidas. A época desportiva vai, sensivelmente, a meio e por isso ainda existem muitos jogos para disputar, com a certeza de que o SC Braga entrará em campo de modo a lutar pelo sucesso em cada jogo.

No que concerne ao ano que terminou, faço aqui um balanço possível ciente de que ele será sempre de caráter subjetivo e que poderão faltar alguns pontos, tanto positivos, como negativos. O ano de 2021 ficará registado pela celebração oficial do centenário do SC Braga, ainda que os festejos não tenham sido de acordo com o que tamanha efeméride, principalmente por desacordo da pandemia, que cancelou os diversos eventos planeados. Mesmo assim, o ano ficará com a marca incomum de três finais disputadas, o que realça a sua excelência na linda história deste “jovem secular”.

A Taça da Liga significou a perda do título para o Sporting, em Leiria, numa final disputada num terreno impraticável.

A Liga deixou os bracarenses no quarto lugar, visto como o objetivo mínimo a alcançar. Definir como objetivo ficar nos quatros primeiros lugares começa a parecer curto para um clube com tanta ambição, pelo que me parece que a finalidade deve passar por alcançar o pódio, ainda que as armas para os restantes competidores sejam muito desiguais, mas o desejo de chegar mais acima tem de conduzir o quotidiano em Braga. Se no final tal desiderato não se concretizar que seja por mérito dos outros e não pela autoexclusão dessa luta.

A cidade de Coimbra teve, no ano que agora avalio, mais encanto quando se vestiu de vermelho e branco, no momento em que o SC Braga conquistou a sua terceira Taça de Portugal, que por ser em ano de centenário e com o braguista Carlos Carvalhal ao leme. Foi, mais uma vez, num estádio sem público que os Gverreiros do Minho venceram o Benfica por 2x0, com os nomes de Piazon e Ricardo Horta a ficarem nos anais dos melhores registos da Legião do Minho, depois de terem sido os marcadores dos golos do triunfo.

Se a cidade dos estudantes não teve presença de público, os braguistas esqueceram-se das condições atmosféricas adversas e das horas tardias para receberem em festa a equipa, cujo brilho tinha iluminado o estádio onde se disputara a final. A conquista da Taça de Portugal valeu o apuramento para a final da Supertaça, que seria perdida em Aveiro ante o Sporting.

A nível europeu, o SC Braga apurou-se na fase de grupos da Liga Europa, para a fase seguinte a eliminar, onde o confronto com a AS Roma significou o fim da prestação europeia na época, com a promessa de um regresso pela porta grande às provas da UEFA, tal como se verificou, e em que a fase de grupos foi superada com novo apuramento para os dezasseis avos de final, ante os moldavos do Sheriff no próximo mês, onde a esperança de continuar em prova é real e alimenta as almas braguistas.

Negativamente o ano fica marcado em Braga, tal como no resto do país, pela longa ausência de público nas bancadas e pelo regresso numericamente aquém do esperado dos adeptos. Esperemos que o fim das restrições pandémicas surja em breve e com ele haja um trabalho profícuo dos dirigentes que promova o regresso efetivo das pessoas às bancadas. Outra nota negativa do ano anterior vai para a surpreendente eliminação das Taças da Liga e de Portugal, que deixou marcas de tristeza no Natal arsenalista.

 

In Diário do Minho de 06-01-2022

Foto SC Braga

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