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B de primeiro

A equipa B do SC Braga está a viver momentos de sucesso, que não eram esperados há três jornadas apenas. Há quatro jogos as expectativas estavam elevadas, mas a equipa perdeu, de modo surpreendente, na partida em que recebeu o Anadia, que estava na parte baixa da tabela, em contraste com a equipa bracarense, que tinha encetado uma recuperação classificativa que importava sublinhar.

As partidas seguintes colocavam pela frente, pela ordem a seguir descrita, as equipas candidatas à subida de divisão, Lusitânia de Lourosa, São João de Ver e Oliveirense, pelo que se temia que a jovem equipa arsenalista vacilasse, algo que o tempo se encarregou de contrariar. Assim, a primeira vitória, desta mini série de três jogos, frente à equipa de Lourosa (2x1) restituiu algum ânimo que se havia perdido para os anadienses, que foram frios e impiedosos para esta juventude.

Mas um Gverreiro não se rende e a equipa foi à luta, vencendo no terreno do São João de Ver (3x4), numa partida que teve um final de loucos e que permitiu a ultrapassagem do adversário, até ao segundo lugar. O jogo desta jornada era ainda mais difícil, pois disputava-se no terreno do líder, a UD Oliveirense. Os jovens da formação secundária de Braga chegaram a um triunfo (2x4) e alcançaram a liderança da sua série, posição que premeia a audácia do grupo e o trabalho resiliente do treinador Artur Jorge, mesmo que por vezes passe por situações complicadas que se evitavam se a equipa, de tenra idade, soubesse gerir melhor os diversos momentos do jogo. Mas esses erros são fruto das dores de crescimento e a equipa tem sabido efetuar uma aprendizagem profícua, ainda que o percurso seja, de um modo global, periclitante.

A partir deste espaço em que registo as minhas ideias e sensações, envio os parabéns parciais a todo o grupo, esperando que todos se mentalizem que o trabalho futuro será árduo e bastante exigente, num grupo que possui capacidades para crescer a ganhar, mais do que a perder. Deste modo, continuarei a acompanhar de perto a performance desta equipa, pois por agora B significa estar em primeiro lugar. São vários os valores individuais com elevado potencial que integram este plantel que Artur Jorge, um Gverreiro de corpo e alma, tem ajudado a crescer e de onde já viu sair para a equipa principal, onde já se estrearam esta época, Lukas Hornicek, Gorby ou Vitinha, com outros nomes à espreita de uma oportunidade de Carlos Carvalhal. Esta possibilidade real de chegar à equipa principal é muito importante para todos os que integram o alargado processo de formação bracarense e contribui para que cada um mantenha bem vivo o sonho que alimenta a sua carreira.

O SC Braga despediu-se da fase de grupos da Liga Europa com um empate agridoce frente ao Estrela Vermelha. Os adeptos sérvios que visitaram Braga tiveram um comportamento a condizer com a má fama que ostentam e foram diversos os desacatos relatados.

A última jornada, neste grupo F, permitia diversos cenários entre os três primeiros classificados, mas o empate registado nos dois jogos deixou as classificações tal como estavam antes, seguindo, desse modo, o Estrela Vermelha para os oitavos de final e o SC Braga para os dezasseis avos de final da Liga Europa, ao passo que o Midtjylland (Dinamarca) seguiu para a Conference League.

O jogo da Pedreira teve uma equipa do SC Braga que foi estatisticamente superior ao seu adversário, mas que no final de nada valeu, pois para os registos fica um golo para cada lado, ambos obtidos de grande penalidade. Primeiro surgiu o golo português, por Galeno, a castigar uma falta inequívoca na área e, posteriormente, haveria de chegar o empate num castigo máximo mal ajuizado pelo árbitro italiano, que usou critério largo em alguns momentos de jogo e ausência de critério noutros, o que acabou por influenciar o resultado final, algo que nunca se deseja. Foi assim que o único remate enquadrado dos sérvios no segundo tempo resultou em golo, na sequência de uma gentileza italiana, que deixou um travo amargo na maioria das almas braguistas.

Agora, desejo que saia uma equipa forte, dentro dos adversários possíveis e que provêm da Liga dos Campeões, pois essas equipas ajudam a crescer a equipa e o clube, cujos hábitos de vencer há muito deixaram de se circunscrever às competições internas. Propositadamente nem abordo o compromisso da liga portuguesa nesta jornada, uma vez que o árbitro designado retira qualquer vontade de o fazer.

 

In zerozero

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