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ARBITRAGENS INFLUENTES

Este artigo começa com uma referência à jornada anterior, contrariamente ao que é habitual. A razão é simples, as queixas sem fundamento do Sporting em relação ao trabalho do árbitro Jorge Sousa, na vitória arsenalista sobre os leões, em que os responsáveis lisboetas se queixavam do excesso de cartões amarelos, não conseguindo, porém, colocar em causa algum deles. Esta discussão foi ampliada pelos jornais desportivos e televisões, com especial destaque para os “mensageiros” presentes naqueles pseudo-programas desportivos diários que os diferentes canais televisivos apresentam, cujo conteúdo roça, por vezes, a demência, e para o jornal Record, que se coloca prioritariamente ao serviço do Sporting CP, ainda que os outros não façam muito diferente. O objetivo de tanta reclamação sem sentido passava indubitavelmente por condicionar arbitragens futuras, quer a favor do próprio clube de Alvalade, quer contra o SC Braga. Decorrida apenas uma jornada direi que valeram a pena as queixas, sem reação oficial braguista, pois a arbitragem de Rui Costa no jogo da Pedreira, frente ao Gil Vicente, foi simplesmente miserável e a “ajuda” que teve de Luís Ferreira, no VAR, foi péssima, não corrigindo os erros crassos que iam surgindo no relvado bracarense. Aliás, o árbitro Rui Costa tem um passado de maus trabalhos com o SC Braga difícil de compreender, indo muito além da sua eventual menor competência, assim como Luís Ferreira, que até pertence à AF Braga, a fazer recordar logo o fraco trabalho feito, também no VAR, no jogo entre bracarenses e Paços de Ferreira. Talvez o coração deste sinta outras cores e isso o torne mais influenciável. 

O Gil Vicente vinha de uma goleada sofrida em casa frente ao Moreirense e pouco depois dos vinte minutos já perdia por 2-0, com golos bem conseguidos por Ricardo Horta e Ricardo Esgaio, o que levou às mentes dos seus adeptos o espetro de nova goleada. A primeira parte apresentava um jogo controlado e tranquilo para a equipa de Rúben Amorim, até que surgiu o fatídico quadragésimo minuto, em que um defesa gilista se deita no chão para evitar o passe de Ricardo Horta com o braço, que estava bem aberto aumentando a volumetria do corpo, mas que Rui Costa deixou passar em claro. O lance prosseguiu e, poucos segundos depois, uma desconcentração, várias vezes observada, de Bruno Viana permitiu que um jogador do Gil Vicente se isolasse, acabando derrubado. Rui Costa apitou, sem saber bem para quê. Perante os protestos bracarenses o lance foi analisado pelo VAR que validou, mal, a decisão do árbitro e Bruno Viana foi expulso, resultando um livre frontal perigoso. O erro era demasiado evidente para passar de modo impune. O intervalo chegava com a vantagem de 2-0 mantida, mas adivinhavam-se minutos complicados, devido à inferioridade numérica em campo.

Para a segunda parte o treinador Rúben Amorim, que foi infeliz nas opções, tirou mal o médio André Horta, que estava a fazer um bom jogo, para meter mais um central e regressar ao sistema habitual. A saída de um dos elementos da frente seria mais recomendável. Com esta alteração, que não resultou, os arsenalistas perderam o controlo do meio campo e ficaram mais expostos a erros individuais, que acabaram por surgir, em primeira instância por Matheus, que defendeu um remate para o sítio errado à hora errada, e depois por Sequeira que, por duas vezes, abordou mal o lance que daria o empate final. Rui Costa teve mais falhas ao longo do jogo, sempre em prejuízo dos de Braga, e continuou a ser mal auxiliado pelo VAR, Luís Ferreira, mas a perda de dois pontos estava consumada, de forma totalmente inesperada e com dedo decisivo de Rui Costa e de quem o ajudou. Depois de ler as análises dos jornais desportivos o meu pessimismo sobre o futebol português aumenta, pois não se entende como consideram boas as decisões aberrantes de Rui Costa nos lances decisivos do jogo.

A arbitragem portuguesa vive um período de ausência de bons árbitros. Para isto muito tem contribuído o famoso sistema, que aperta o cerco aos árbitros e condiciona os seus desempenhos, assim como a falta de critérios existente. Nesta jornada, olhando de modo isento para dois lances iguais ocorridos em Paços de Ferreira, que em nada resultou, e no Dragão, que resultou no penalti do 2-1 frente ao Benfica, não se conseguem entender as duas decisões tão antagónicas. São estas arbitragens influentes que decidirão algumas posições da classificação final, sendo a do terceiro lugar a que mais me preocupa neste momento.

A equipa B recebeu e perdeu por 2-3 frente ao rival, V. Guimarães, chegando a três derrotas consecutivas frente a adversários diretos que hipotecaram, em larga escala, as pretensões de luta pela subida. No que concerne à formação, uma referência apenas para a goleada dos Sub-15 frente ao Paços de Ferreira por 5-1.

A equipa feminina goleou a frágil equipa do Cadima por 8-0 e segue no terceiro lugar.

Segunda-feira, dia dez de fevereiro, é dia da Gala do SC Braga. A este assunto voltarei no próximo artigo.

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