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A preparação

O tempo em Braga é de preparação da final da Taça de Portugal, uma vez que a posição da tabela está definida com clareza e o quarto lugar volta a ser uma realidade, ficando a sensação de que era possível ter ido mais além nesta competição. Vale que, desta vez, o quarto lugar dá acesso direto à fase de grupos da Liga Europa, uma vez que o vencedor da Taça de Portugal, que ocuparia, de modo regulamentar, a vaga na Liga Europa, se situa nos primeiros quatros lugares. Tudo isto acontece em função da alteração da UEFA às competições internacionais, onde é introduzida pela primeira vez a Conference League, que terá como representantes lusos o Paços de Ferreira, quinto classificado, e, ainda, outra equipa, que deverá ser o sexto classificado, ou outro mais abaixo, o que apenas deverá ficar definido na última jornada.

Para baralhar as contas do segundo apurado para a nova competição da UEFA surge a noticiada falta de inscrição de alguns clubes, com o Moreirense à cabeça, acompanhado de perto pela B SAD. Mas estas não inscrições carecem de confirmação oficial. Assim, os candidatos deverão ser o Vitória SC, Santa Clara e Famalicão. Note-se que os famalicenses, que ainda há pouco tempo lutavam para não descer, ainda surgem com hipóteses de apuramento, caso vençam os dois jogos que lhe faltam disputar.

Voltando ao SC Braga, o tempo de preparação dessa importante final da Taça de Portugal, a disputar em Coimbra na noite do próximo domingo, incluía dois jogos, com exigência de competição, mas que devem ser mesmo preparativos da final.

Na última sexta-feira, a receção ao Moreirense foi a primeira parte dessa preparação. O triunfo final por 2-1, que foi conseguido sobre o limite do tempo decretado pelo árbitro, era muito importante para elevar os níveis de confiança dos jogadores e esse objetivo foi atingido. Mas o jogo não foi fácil e os cónegos tinham chegado ao empate a poucos minutos do final, num lance que deve ser analisado e evitado em qualquer jogo decisivo, como será a final. Os arsenalistas tinham inaugurado o marcador pelo internacional espanhol sub-21 Abel Ruiz, que parece afinar a pontaria nesta fase em que a equipa precisa de todos a nível elevado. Note-se que, em especial na segunda parte, foi possível ver períodos em que o futebol bracarense recuperou alegria, leveza e vivacidade, onde o coletivo superou as individualidades, apesar de Tormena e Abel Ruiz se terem destacado e de João Novais, entrado ao intervalo, ter sido decisivo no golo do triunfo.

Segue-se uma visita a Portimão, com os algarvios ainda na luta pela manutenção, mesmo que pareçam navegar em águas seguras. Mas, a estatística diz que os portimonenses ainda não estão matematicamente salvos de algum desgosto de última hora.

O encontro do Algarve fecha, para os comandados de Carlos Carvalhal, a prestação na liga NOS e deverá ser aproveitado para dar minutos aos elementos menos utlizados. Não espantará por isso, e porque poucos dias depois se joga o encontro mais importante da época, que o onze inicial repita poucos, ou mesmo nenhuns, nomes utilizados frente ao Moreirense. Seja como for, a equipa escalonada pelo técnico dará, certamente, uma resposta e nunca colocará em risco a seriedade da competição, nem a verdade desportiva. Mas é compreensível que a gestão seja criteriosa, atendendo ao momento da época, evitando alguma indesejável lesão ou algum inoportuno castigo de jogadores que o treinador considere como importantes para pisar o tapete verde do Cidade de Coimbra.

Uma nota final para o início do campeonato de Elite de futebol de praia, com o SC Braga a vencer neste fim de semana, em Chaves, o Sporting por 5-4, no sábado, e o D. Chaves por 4-3, no domingo, deixando bem encaminhado o apuramento para a fase decisiva da competição. O nível das equipas parece bastante bom, como mostram os resultados equilibrados dos dois jogos referidos, assim como de outros confrontos.

 

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