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A ilusão

Em Portugal ha um sentimento generalizado que o futebol é dominado por três clubes, seja em número de adeptos, seja em dinheiro, ou programas de TV. 
Depois há os outros os que permitem que haja um campeonato de futebol em Portugal, que lutam com as armas que tem ao seu dispor, alguns com mais capacidade que outros, sejam financeiras ou de gestão.

A época de 2017/2018 apresentou o video-árbitro, tecnologia que deveria trazer mais justiça na arbitragem, ou pelo menos evitar erros grosseiros por parte dos mesmos, e já todos nos sabemos sobre quem recai o erro, não sabemos?
No entanto após quatro jornadas já todos sabemos que esta suposta tecnologia está à partida enviesada, a começar pelas câmaras utilizadas, que são precisamente as mesmas da transmissão televisiva, havendo um clube responsável pela transmissão dos seus jogos isto torna-se anedótico.
Para alem deste pormenor, há ainda outro interessante, a decisão é sempre do árbitro principal, por muito que as imagens mostrem o contrário será sempre o árbitro a ter a palavra final, para o bem e para o mal.

Outro dos graves problemas do futebol português é a falta de fair play, e não me refiro ao fair play financeiro, esse é tão evidente que nem vale a pena falar dele, refiro-me a fair play dentro das quatro linhas que é desvirtuado com os empréstimos de jogadores a clubes de menor dimensão, algo que é essencial para a sobrevivência desportiva e financeira deles, mas que retiram o fair play na hora de defrontar os clubes maiores. Podem dizer que jogam 11 contra 11, mas só haveria verdadeiro fair play se todos os jogadores pudessem jogar.

O futebol Português precisa de novos intervenientes, de novas visões, ou definhará, será cada vez menos um campeonato competitivo, com uma luta a três, sem qualquer hipótese de outro clube se tornar campeão a curto/médio prazo, pode acontecer eventualmente no proximo centenário, nunca neste.

Quanto ao futebol a sério, o do pé na bola, a atitude guerreira não é suficiente para fazer uma equipa, precisa-se de qualidade e sobretudo de cabeça!

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